(O título acima foi tirado deste material publicado na internet: http://www.diabetes.org.br/attachments/congresso2009/Vivian-Carole.pdf)
Peguei uns resultados de exames ontem e me assustei. Entre outros números, percebi uma expressão que ainda não conhecia no exame de Curva Glicêmica Padrão: "Intolerância à Glicose".
Peguei uns resultados de exames ontem e me assustei. Entre outros números, percebi uma expressão que ainda não conhecia no exame de Curva Glicêmica Padrão: "Intolerância à Glicose".
Eu como muito doce, muito mesmo!!! Adoro doces, qualquer um... Há tempos digo que serei uma diabética, porque sei do absurdo do meu consumo de açúcar, mas é tão gostosooo...
Será que já chegou a minha hora? Será que saiu a minha sentença?? Fiquei, triste, preocupada... Tá certo. Me desesperei!!! Não aguento esperar pela consulta com a endócrino... Fui ao Dr. Google para saber o que é essa intolerância da qual nunca ouvi falar. E aqui está o resultado de uma pesquisa muito rápida no Google:
05/09/2004-04h39
Exercícios e dieta previnem diabetes
CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo
da Folha de S.Paulo
A redução de 7% do peso corporal e a prática de exercícios físicos por 30 minutos diários são suficientes para prevenir o diabetes tipo 2 em 58% das pessoas que já apresentam intolerância à glicose, um estágio anterior à diabetes também conhecido por "pré-diabetes". No Brasil, estima-se que pelo menos 8% da população estejam nessa condição.
A eficácia da mudança do estilo de vida na redução dos riscos do diabetes foi demonstrada em dois estudos internacionais, que acompanharam durante três anos 3.756 homens acima de 50 anos. Outros dois trabalhos mostram que o tratamento dos intolerantes à glicose com drogas antidiabéticas também reduzem o risco à doença em 32% e 56%.
A intolerância à glicose significa que o corpo não está reconhecendo adequadamente a ação da insulina (hormônio responsável por retirar o açúcar do sangue e permitir sua entrada nas células). Essa falha leva ao aumento dos níveis de açúcar no sangue.
Embora muitos médicos brasileiros já estejam tratando pacientes pré-diabéticos com remédios, a medida é polêmica em razão da inexistência de estudos científicos que comprovem a segurança da terapia a longo prazo.
Para o endocrinologista Leão Zagury, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, por não se conhecer os efeitos do uso continuado dos antidiabéticos por pessoas com intolerância à glicose, a terapia não é 100% segura.
Ele defende que o médico insista para que o paciente mude o seu estilo de vida, perdendo peso e praticando atividades físicas diárias. "O uso das drogas deve ser o último recurso", afirma o médico.
Já o endocrinologista Freddy Goldberg Eliaschewitz, coordenador do núcleo de terapia celular e molecular do Instituto de Química da USP, avalia que o tratamento dos pré-diabéticos com remédios é "factível e defensável".
Para ele, é mais fácil o paciente tomar medicamentos do que mudar o estilo de vida. "Essa é a parte mais difícil da medicina: fazer com que paciente perca peso e mantenha isso", diz.
Eliaschewitz afirma que a intervenção medicamentosa se justifica pelo fato de os intolerantes à glicose já apresentarem alto risco de sofrer um infarto. "Isso não é pouca coisa", alerta o médico.
Na avaliação do endocrinologista Antonio Roberto Chacra, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), as drogas antidiabéticas devem ser ministradas apenas aos pacientes de risco, ou seja, pessoas acima de 40 anos, obesas, com alto índice de colesterol "ruim", hipertensas, fumantes ou com história familiar de infartos.
Tanto a prática de exercícios e a dieta como o uso de antidiabéticos objetivam prevenir as complicações cardiovasculares causadas pelo diabetes, que matam 70% das pessoas com diabetes tipo 2.
As drogas mais indicadas aos pré-diabéticos são a metformina, que aumenta a sensibilidade à insulina no fígado, e a acarbose, que retarda a absorção de carboidratos. Ambas causam efeitos colaterais, como desconforto abdominal, flatulência e diarréia.
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Além do artigo acima, encontrei outro muitíssimo esclarecedor do site www.portalendocrino.com.br. O texto é longo, mas vale muito a pena se você, como eu, ainda não sabe o que a intolerância à glicose.
Fonte: http://www.portalendocrino.com.br/prediabetes.shtml
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Além do artigo acima, encontrei outro muitíssimo esclarecedor do site www.portalendocrino.com.br. O texto é longo, mas vale muito a pena se você, como eu, ainda não sabe o que a intolerância à glicose.
Fonte: http://www.portalendocrino.com.br/prediabetes.shtml
| Pré-Diabetes | ||||||||||||||||||||||
O que é o “pré-diabetes”? Antes de desenvolver o diabetes mellitus tipo 2, a maioria das pessoas apresenta uma condição assintomática chamada “pré-diabetes”. Também conhecida como “intolerância à glicose”, “tolerância diminuída à glicose” ou “glicemia de jejum alterada”, pré-diabetes é um termo que atualmente se aplica a cerca de 41 milhões de pessoas nos Estados Unidos que têm níveis de glicose (açúcar) no sangue maiores que o normal, mas ainda não altos o bastante para fazer o diagnóstico de diabetes. (Leia mais sobre o diagnóstico do diabetes clicando aqui.) Qual a importância do pré-diabetes? Mais e mais, os médicos estão reconhecendo a importância de diagnosticar o pré-diabetes, já que o tratamento dessa condição pode prevenir o aparecimento do diabetes do tipo 2. Além disso, o tratamento adequado do pré-diabetes pode prevenir várias complicações sérias associadas ao diabetes mellitus tipo 2, tais como: doenças cardíacas e lesões aos rins ou aos olhos. Já há vários estudos que demonstram que essas complicações, tradicionalmente atribuídas apenas ao diabetes já instalado, começam a se desenvolver muito antes que o diagnóstico de diabetes seja feito - ou seja, na fase do pré-diabetes. Ou seja: reconhecer e tratar adequadamente o pré-diabetes pode: a) prevenir o surgimento do diabetes tipo 2, e b) prevenir as complicações do diabetes tipo 2 - mesmo que o paciente ainda não tenha diabetes! Quais são as pessoas que correm risco de desenvolver diabetes tipo 2? O risco de diabetes tipo 2 está aumentado em pessoas com as seguintes características:
Como identificar o pré-diabetes? Embora a maioria das pessoas com pré-diabetes não tenha qualquer sintoma (ou seja, trata-se de uma condição assintomática), alguns indivíduos já podem apresentar sintomas sugestivos de diabetes, tais como: sede excessiva, necessidade de urinar muitas vezes e em grande quantidade, visão borrada ou cansaço acentuado. Geralmente, o diagnóstico de pré-diabetes é feito através de alguns exames de laboratório. Quem deve fazer exames para avaliar a presença de pré-diabetes? As seguintes pessoas precisam fazer exames periodicamente para determinar se são portadoras ou não de pré-diabetes:
* Índice de massa corporal = peso (em Kg) dividido pelo quadrado da altura (em m). Como é feito o diagnóstico de pré-diabetes? Dois diferentes testes podem diagnosticar o pré-diabetes. São eles: a) Glicemia de jejum - consiste na coleta de uma amostra de sangue, em jejum, após um jejum de 8 horas, para avaliar o nível de glicose no sangue. O normal é menor que 100 mg/dL. b) Teste de Tolerância à Glicose - consiste na coleta de sangue em jejum e na coleta de uma outra amostra de sangue 2 horas após a ingestão de um copo grande de água contendo 75 g de glicose diluída. Deve ser feito quando o paciente apresenta uma glicemia de jejum maior que o normal mas ainda menor que o nível necessário para o diagnóstico de diabetes - ou seja, quando a glicemia de jejum é maior ou igual a 100 mg/dL e menor que 126 mg/dL. Como interpretar o resultado da glicemia de jejum?
Como interpretar o resultado do teste de tolerância à glicose?
Resumindo: - Pacientes com glicemia de jejum normal (menor que 100) e teste de tolerância à glicose normal (menor que 140) são considerados normais; - Pacientes com glicemia de jejum normal ou alterada (mas menor que 126) e teste de tolerância à glicose entre 140 e 200 são considerados portadores de intolerância à glicose; - Pacientes com glicemia de jejum alterada (mas menor que 126) e teste de tolerância à glicose normal (menor que 140) são considerados portadores de glicemia de jejum alterada; - Pacientes com glicemia de jejum maior que 126 (em pelo menos 2 medidas, em dias diferentes) OU com teste de tolerância à glicose acima de 200 são considerados portadores de diabetes. - Pacientes com intolerância à glicose ou glicemia de jejum alterada são considerados portadores de pré-diabetes.
Qual é o tratamento para o pré-diabetes? O principal componente do tratamento do pré-diabetes consiste nas mudanças de estilo de vida - ou seja, na adoção de um hábito de vida saudável, que inclui as seguintes medidas: b) perda de peso - se você está acima do peso, uma perda de 5 a 10% do seu peso inicial pode fazer uma enorme diferença; c) atividade física regular - tente exercitar-se 30 minutos por dia, durante 5 dias da semana. Essa atividade pode ser dividida em vários períodos curtos: 3 sessões de 10 minutos num dia ou 2 sessões de 15 minutos noutro dia. Escolha uma atividade que você goste de fazer, como, por exemplo, caminhar, ou nadar, ou dançar, ou jogar tênis ou futebol. d) pare de fumar; e) trate adequadamente da sua pressão arterial ou do seu colesterol, se necessário. Baseado em texto da WebMD Health - www.webmd.com | ||||||||||||||||||||||

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